terça-feira, 12 de agosto de 2008

Questão do Dom de línguas

O grande problema com a questão do dom de línguas é a interpretação que o torna um sinal obrigatório do “Batismo com Espírito Santo" As passagens utilizadas para esse argumento (Atos 2;1 8. 14-24; 10.44-48/; 19.1-7) falam mais de línguas no sentido de idioma conhecido do que fala extática, alguns dizem que essa língua estranha e dos anjos, observando o texto bíblico corretamente vamos ver, que é um DOM de língua estrangeira e não de uma língua estranha.

Outro problema verificado hoje é a valorização da experiência, com norma sobre os outros. A minha experiência, por mais espiritual e profunda que seja não se constituem em norma ou padrão para ninguém.

Seja qual for o nosso Dom. Devemos evitar o desejo pelo espetacular, pela fama, pelo prestigio que certos Dons podem dar ao individuo.

Temos que ter coerência em tudo, ter equilíbrio principalmente nestas questões, hoje se fala muito em avivamento.
O Verdadeiro Mover do Espírito Santo (Avivamento)

Avivamento não é emocionalismo, ou dar mais importância às experiências pessoais. Se eu quero ser um crente cheio do Espírito Santo para viver uma vida cristã em todos a dimensões, preciso ler estudar e meditar na Palavra de Deus. Ela é instrumento do Espírito Santo para ensinar, repreender e instruir. È Por meio dela que aprendo a ser um crente melhor. È por meio dela que fico consciente dos meus pecados. È por dela que aprendo a cumprir minha missão.

O que vemos hoje não é avivamento e sim manifestações por influência psicológica, ai temos o emocinalismo , excesso de emoções, é muito freqüente haver convulsões, êxtases desmedido também. Muito disso de explica psicologicamente.

A ação do Espírito Santo nos leva mais perto do Senhor e nos torna mais côncios de nossa tarefa.

“John Stott define avivamento ou reavivamento como: “... uma visitação inteiramente sobrenatural do Espírito soberano de Deus, pela qual uma comunidade inteira toma consciência de Sua santa presença e é surpreendida por ela. Os inconversos se convencem do pecado, arrependem-se e clamam a Deus por misericórdia, geralmente em números enormes e sem qualquer intervenção humana. Os desviados são restaurados. Os indecisos são revigorados. “E todo o povo de Deus, inundado de um profundo senso de majestade divina, manifesta em suas vidas o multifacetado fruto do Espírito, dedicando-se às boas obras” (A verdade do Evangelho, p. 119).
Francis S. Santos